terça-feira, 27 de agosto de 2013

O Livro de Urântia Documento 31 O Corpo de Finalidade


O Livro de Urântia

Documento 31

O Corpo de Finalidade


(345.1) 31:0.1 O CORPO de Finalitores Mortais representa o destino, conhecido até o presente momento, dos mortais ascendentes do tempo, e que já se fusionaram ao Ajustador. Há, no entanto, outros grupos de seres que são também designados para esse corpo. O corpo primário de finalitores é composto do modo seguinte:
(345.2) 31:0.2 1. Os Nativos de Havona.
(345.3) 31:0.3 2. Os Mensageiros por Gravidade.
(345.4) 31:0.4 3. Os Mortais Glorificados.
(345.5) 31:0.5 4. Os Serafins Adotados.
(345.6) 31:0.6 5. Os Filhos Materiais Glorificados.
(345.7) 31:0.7 6. As Criaturas Intermediárias Glorificadas.
(345.8) 31:0.8 Os seis grupos acima, de seres glorificados, compõem esse corpo singular de destino eterno. Supomos conhecer o seu trabalho futuro, mas não temos certeza disso. Embora o Corpo dos Finalitores Mortais esteja sendo mobilizado no Paraíso, e, se bem que ministrem presentemente em ampla escala aos universos do espaço e administrem os mundos estabelecidos em luz e vida, o seu destino futuro deverá ser os universos do espaço exterior ora em organização. Ou, pelo menos, é essa a conjectura que se faz em Uversa.
(345.9) 31:0.9 Esse corpo é organizado de acordo com as agregações para o serviço aos mundos do espaço e em concordância com a experiência associativa adquirida na longa e movimentada carreira ascendente. Todas as criaturas ascendentes admitidas nesse corpo são recebidas com igualdade, mas essa excelsa igualdade, não anula de modo nenhum a individualidade nem destrói a identidade pessoal. Podemos discernir imediatamente, ao comunicar-nos com um finalitor, se ele é um ascendente mortal, um nativo de Havona, um serafim adotado, uma criatura intermediária ou um Filho Material.
(345.10) 31:0.10 Durante a idade atual do universo, os finalitores retornam para servir nos universos do tempo. E são designados para trabalhar sucessivamente nos diferentes superuniversos e jamais nos seus superuniversos de nascimento, até que hajam servido em todas as outras seis supercriações. Desse modo, eles podem alcançar o conceito sétuplo do Ser Supremo.
(345.11) 31:0.11 Uma ou mais companhias de finalitores mortais estão constantemente a serviço em Urântia. Não há domínio de serviço no universo para o qual não sejam designados; funcionam universalmente e em períodos iguais, mas alternados, ora sob uma tarefa designada, ora em serviço livre.
(345.12) 31:0.12 Não temos idéia da natureza da organização futura desse grupo extraordinário, mas os finalitores são agora um corpo integralmente autogovernado. Eles escolhem os seus próprios líderes e diretores, permanentes ou periódicos, bem como os líderes nas suas missões. Nenhuma influência externa pode jamais ser levada a exercer pressão sobre suas políticas; e o seu juramento de lealdade é prestado apenas à Trindade do Paraíso.
(346.1) 31:0.13 Os finalitores mantêm uma sede-central própria no Paraíso, nos superuniversos, nos universos locais e em todas as capitais divisionais. Eles são uma ordem separada da criação evolucionária. Nós não os dirigimos, nem os controlamos diretamente, e, ainda assim, são absolutamente leais e sempre cooperativos em relação a todos os nossos planos. De fato são as almas cumulativamente comprovadas e verdadeiras do tempo e do espaço — o sal evolucionário do universo — e são, para sempre, à prova do mal e a salvo do pecado.

1. Os Nativos de Havona

(346.2) 31:1.1 Muitos dentre os nativos de Havona que servem como mestres nas escolas de capacitação, para os peregrinos do universo central, desenvolvem uma relação íntima com os mortais ascendentes e, com isso, sentem-se ainda mais curiosos quanto ao trabalho futuro e o destino do Corpo dos Finalitores Mortais. No Paraíso, na sede mais central e administrativa desse corpo, é mantido um registro dos voluntários de Havona, o qual é comandado pelo colaborador de Grandfanda. E, hoje, nessa lista de espera, encontrais milhões e milhões de nativos de Havona. Esses seres perfeitos de criação direta e divina são de muita ajuda ao Corpo de Finalidade Mortal e prestarão indubitavelmente um serviço ainda maior em um futuro mais distante. Eles proporcionam o ponto de vista daqueles que nasceram na perfeição e na plenitude divinas. Os grupos de finalitores, assim, abrangem ambas as fases da existência experiencial — a perfeita e a perfeccionada.
(346.3) 31:1.2 Os nativos de Havona devem alcançar certos desenvolvimentos experienciais, nas ligações com os seres evolucionários, para criar a capacidade de recepção do outorgamento de um fragmento do espírito do Pai Universal. O Corpo dos Finalitores Mortais tem como membros permanentes apenas aqueles seres que já se hajam fusionado com o espírito da Primeira Fonte e Centro ou aqueles que, como os Mensageiros por Gravidade, inatamente incorporam esse espírito de Deus, o Pai.
(346.4) 31:1.3 Os habitantes do universo central são recebidos no corpo à razão de um para mil — ou uma companhia de finalitores. O corpo é organizado para o serviço temporário em companhias de mil seres, sendo 997 criaturas ascendentes, com um nativo de Havona e um Mensageiro por Gravidade. Os finalitores são, assim, mobilizados em companhias, mas o juramento de finalidade é administrado individualmente. É um juramento de implicações enormes e de importância eterna. Os nativos de Havona fazem o mesmo juramento e tornam-se para sempre ligados ao corpo.
(346.5) 31:1.4 Os recrutas de Havona seguem a companhia do seu compromisso; onde quer que o grupo vá, eles vão. E vós deveríeis ver o entusiasmo deles com o novo trabalho como finalitores. A possibilidade de chegar ao Corpo de Finalidade é uma das emoções mais esplêndidas de Havona; a possibilidade de tornar-se um finalitor é uma das aventuras supremas para essas raças perfeitas.
(346.6) 31:1.5 Os nativos de Havona também são recebidos, na mesma proporção, no Corpo de Finalitores Conjuntos Trinitarizados em Vicegérington e no Corpo de Finalitores Transcendentais no Paraíso. Os cidadãos de Havona consideram esses três destinos como constituindo as metas supremas nas suas carreiras supernas, junto com a sua possível admissão no Corpo de Finalitores de Havona.

2. Os Mensageiros de Gravidade

(346.7) 31:2.1 Onde e quando os Mensageiros por Gravidade encontrarem-se em operação, os finalitores sempre estarão no comando. Todos os Mensageiros por Gravidade ficam sob a jurisdição exclusiva de Grandfanda, e são designados apenas para o Corpo primário de Finalidade. Eles são de muita valia para os finalitores, ainda agora; e serão bastante úteis no futuro eterno. Nenhum outro grupo de criaturas inteligentes possui um corpo semelhante de mensageiros personalizados capaz de transcender ao tempo e ao espaço. Tipos semelhantes de mensageiros-registradores, agregados a outros corpos de finalitores, não são personalizados e sim absonitizados.
(347.1) 31:2.2 Os Mensageiros por Gravidade provêm de Divínington; eles são Ajustadores modificados e personalizados, mas ninguém dentro do nosso grupo de Uversa se empenhará em explicar a natureza de um desses mensageiros. Sabemos que são seres altamente personalizados, divinos, inteligentes e comovedoramente compreensivos, mas não conseguimos entender a sua técnica de atravessar o espaço sem limitações temporais. Parecem ser competentes para utilizar toda e qualquer energia, circuito e, até mesmo, a gravidade. Os finalitores do corpo mortal não podem desafiar o tempo e o espaço, mas têm, associadas a eles e sujeitas ao seu comando, personalidades espirituais praticamente infinitas que podem fazê-lo. Presumimos chamar os Mensageiros por Gravidade de personalidades, mas na realidade são seres supra-espirituais, personalidades ilimitadas e sem fronteiras. São de uma ordem inteiramente diferente de personalidade, se comparados aos Mensageiros Solitários.
(347.2) 31:2.3 Os Mensageiros por Gravidade podem estar agregados a uma companhia de finalitores em números ilimitados, mas apenas um deles, o dirigente dos seus companheiros, é incorporado ao Corpo de Finalidade Mortal. Esse dirigente, contudo, tem designada para si uma assessoria permanente de 999 companheiros mensageiros e, conforme exija a ocasião, ele pode convocar assistentes, nas reservas da ordem, em números ilimitados.
(347.3) 31:2.4 Os Mensageiros por Gravidade e os finalitores mortais glorificados atingem uma afeição mútua tocante e profunda; eles têm muito em comum: Um é a personalização direta de um fragmento do Pai Universal; o outro, uma personalidade criatura existente na alma imortal sobrevivente, fusionada a um fragmento do mesmo Pai Universal, o espírito Ajustador do Pensamento.

3. Os Mortais Glorificados

(347.4) 31:3.1 Os mortais ascendentes fusionados ao Ajustador compõem a maior parte do Corpo primário de Finalidade. Junto com os serafins adotados e glorificados, eles normalmente constituem 990 membros de cada companhia de finalitores. A proporção de mortais e anjos em qualquer grupo varia, se bem que o número de mortais ultrapasse em muito o de serafins. O número de nativos de Havona, Filhos Materiais glorificados, criaturas intermediárias glorificadas, Mensageiros por Gravidade, membros desconhecidos e ausentes, perfaz apenas um por cento do total do corpo; cada companhia de mil finalitores tem lugar apenas para dez dessas personalidades não mortais e não seráficas.
(347.5) 31:3.2 Nós, de Uversa, não sabemos o “destino da finalidade” dos mortais ascendentes do tempo. No presente, residem no Paraíso e temporariamente servem ao Corpo de Luz e Vida, mas um curso tão extraordinário de aperfeiçoamento ascendente e uma disciplina universal tão prolongada devem ter sido programados visando qualificá-los para provas de confiança ainda maiores e serviços com responsabilidades ainda mais sublimes.
(347.6) 31:3.3 Embora tais mortais ascendentes hajam alcançado o Paraíso, hajam sido admitidos no Corpo de Finalidade e hajam sido enviados de volta em grandes números para participar na condução de universos locais e dar assistência na administração dos assuntos do superuniverso — em relação, mesmo, a esse destino aparente — , persiste o fato significativo de que eles estão registrados apenas como espíritos do sexto estágio. Sem dúvida, resta mais um passo na carreira dos Mortais do Corpo de Finalidade. Não conhecemos a natureza desse passo, mas temos o conhecimento de três fatos para os quais chamamos a atenção:
(348.1) 31:3.4 1. Por meio dos registros, sabemos que os mortais são espíritos da primeira ordem durante a sua permanência nos setores menores; sabemos que avançam para a segunda ordem quando transladados para os setores maiores; e, para a terceira, quando vão adiante até os mundos centrais de aperfeiçoamento do superuniverso. Os mortais tornam-se espíritos quaternários, ou graduados, depois que atingem o sexto círculo de Havona, e tornam-se espíritos da quinta ordem quando encontram o Pai Universal. Depois disso, atingem o sexto estágio de existência do espírito, ao fazerem o juramento que os admite para sempre no compromisso eterno do Corpo de Finalidade Mortal.
(348.2) 31:3.5 Observamos que a classificação do espírito, ou a sua designação, tem sido determinada pelo avanço factual de um reino de serviço no universo para outro reino de serviço no universo, ou de um universo para outro universo; e supomos que o outorgamento da graduação, dado aos mortais do Corpo de Finalidade, enquanto sétimo espírito, será simultâneo ao seu avanço no compromisso eterno de serviço, em esferas até então não registradas nem reveladas, e concomitantemente com o seu alcance de Deus, o Supremo. Mas à parte essa conjectura ousada, realmente não sabemos muito mais do que vós sobre isso; o nosso conhecimento sobre a carreira mortal não vai adiante do seu destino atual no Paraíso.
(348.3) 31:3.6 2. Os finalitores mortais cumpriram plenamente as exigências dos tempos: “Sede perfeitos”. Ascenderam pelo caminho universal da realização mortal; encontraram Deus, e foram devidamente aceitos no Corpo de Finalidade. Esses seres alcançaram o limite atual da progressão espiritual, mas não a finalidade do último status do espírito. Eles alcançaram o limite atual da perfeição da criatura, mas não a finalidade do serviço da criatura. Eles experienciaram a plenitude da adoração da Deidade, mas não a finalidade da realização da Deidade experiencial.
(348.4) 31:3.7 3. Os mortais glorificados do Corpo de Finalidade do Paraíso são seres ascendentes que têm posse do conhecimento experiencial de cada passo na factualização e na filosofia de vida mais plena possível da existência inteligente, pois durante as idades dessa ascensão, desde os mundos materiais mais baixos até as alturas espirituais do Paraíso, essas criaturas sobreviventes foram treinadas até o limite das suas capacidades, no que diz respeito a cada detalhe de todos os princípios divinos da administração justa e eficiente, bem como misericordiosa e paciente, de toda a criação universal do tempo e do espaço.
(348.5) 31:3.8 Consideramos que os seres humanos tenham direito de compartilhar das nossas opiniões; e que sois livres para conjecturar junto conosco a respeito do mistério do destino último do Corpo de Finalidade do Paraíso. Parece-nos evidente que as designações atuais das criaturas evolucionárias perfeccionadas sejam parte da natureza dos cursos de pós-graduação, na compreensão do universo e administração do superuniverso; e todos nós perguntamos: “Por que estariam os Deuses assim empenhados em treinar, de modo tão aprofundado, os mortais sobreviventes nas técnicas de governo do universo?”

4. Os Serafins Adotados

(348.6) 31:4.1 A muitos dos fiéis guardiães seráficos dos mortais é permitido continuar as suas carreiras ascendentes junto com os seus pupilos humanos, e muitos desses anjos guardiães, depois de tornarem-se fusionados ao Pai, reúnem-se aos seus pupilos, fazendo com eles o juramento de finalitor da eternidade e aceitando, para sempre, o mesmo destino dos seus companheiros mortais. Os anjos que passam pela experiência ascendente dos seres mortais podem compartilhar do destino da natureza humana; podem, igual e eternamente, integrar-se a esse Corpo de Finalidade. Grandes números de serafins adotados e glorificados são designados para os vários corpos não mortais de finalitores.

5. Os Filhos Materiais Glorificados

(349.1) 31:5.1 Há disposições, nos universos do tempo e do espaço, por meio das quais os cidadãos adâmicos dos sistemas locais, quando há uma longa demora em receber as designações planetárias, podem iniciar uma petição para liberar-se do seu status de cidadania permanente. E se isso lhes for concedido, eles juntam-se aos peregrinos ascendentes nas capitais do universo e, de lá, prosseguem até o Paraíso e o Corpo de Finalidade.
(349.2) 31:5.2 Quando um mundo evolucionário avançado atinge as eras mais maduras da idade de luz e vida, os Filhos Materiais, o Adão e a Eva Planetários, podem escolher humanizar-se, receber Ajustadores e embarcar no curso evolucionário de ascensão no universo, que leva ao Corpo Mortal de Finalitores. Alguns desses Filhos Materiais têm fracassado parcialmente, ou falhado tecnicamente, na sua missão de aceleradores biológicos, como sucedeu com Adão em Urântia; e nesse caso são obrigados a retomar o curso natural dos povos do reino, receber Ajustadores, passar pela morte e progredir pela fé, no regime ascendente, alcançando posteriormente o Paraíso e o Corpo de Finalidade.
(349.3) 31:5.3 Esses Filhos Materiais não são encontrados em muitas companhias de finalitores. A sua presença empresta a esse grupo um grande potencial de possibilidades de serviço elevado, e são escolhidos invariavelmente como seus líderes. Se ambos os integrantes do par Edênico forem agregados ao mesmo grupo, a eles usualmente ser-lhes-á permitido funcionar em conjunto, como uma única personalidade. Esses pares ascendentes têm muito mais êxito na aventura da trinitarização do que os mortais ascendentes.

6. As Criaturas Intermediárias Glorificadas

(349.4) 31:6.1 Em muitos planetas, as criaturas intermediárias são produzidas em grande número, contudo raramente permanecem no seu mundo nativo depois do seu estabelecimento em luz e vida. Assim, logo, ou um pouco depois, são liberadas do seu status de cidadania permanente e iniciam a ascensão ao Paraíso, passando pelos mundos moronciais, pelo superuniverso e por Havona, em companhia dos mortais do tempo e do espaço.
(349.5) 31:6.2 As criaturas intermediárias de vários universos diferem muito entre si, pela origem e natureza; mas todas se destinam a um ou a outro dos corpos de finalidade do Paraíso. As criaturas intermediárias secundárias, todas, fusionam-se com o Ajustador e finalmente se integram ao corpo mortal. Muitas companhias de finalitores têm um desses seres glorificados nos seus grupos.

7. Os Evangelhos de Luz

(349.6) 31:7.1 Na época atual, cada companhia de finalitores enumera 999 personalidades em status de juramento, como membros permanentes. O lugar vago é ocupado pelo dirigente agregado dos Evangelhos de Luz, designado para alguma missão singular. Mas estes seres são apenas membros transitórios do corpo.
(349.7) 31:7.2 Qualquer personalidade celeste designada para o serviço de algum corpo de finalitores é denominada Evangelho de Luz. Esses seres não fazem o juramento dos finalitores e, ainda que sujeitos à organização do corpo, não são de designação permanente. Tal grupo de seres pode abranger Mensageiros Solitários, supernafins, seconafins, Cidadãos do Paraíso, ou a sua progênie trinitarizada — qualquer ser necessário ao cumprimento de um compromisso finalitor transitório. Se o corpo deve, ou não, ter esses seres agregados para as missões eternas, não sabemos. Quando da conclusão desse compromisso, esses Evangelhos de Luz retomam o seu status anterior.
(350.1) 31:7.3 Do modo como o Corpo de Finalidade Mortal está constituído atualmente, existem apenas seis classes de membros permanentes. Os finalitores, como era de se esperar, fazem muitas suposições sobre a identidade dos seus futuros camaradas, mas há pouco consenso entre eles.
(350.2) 31:7.4 Nós, de Uversa, conjecturamos freqüentemente sobre a identidade do sétimo grupo de finalitores. Temos muitas idéias que abrangem os compromissos possíveis de alguns dos corpos cumulativos dos inúmeros grupos trinitarizados no Paraíso, em Vicegérington e no circuito mais interno de Havona. Também se conjectura que ao Corpo de Finalidade pode ser permitido trinitarizar muitos dos seus assistentes no trabalho da administração do universo, no caso em que eles se destinem ao serviço dos universos atualmente em formação.
(350.3) 31:7.5 Um de nós tem a opinião de que esse lugar vago no Corpo de Finalidade será ocupado por algum tipo de ser originado no novo universo do seu futuro serviço; os outros inclinam-se a crer que esse lugar será ocupado por algum tipo de personalidade do Paraíso, ainda não criada, manifestada ou trinitarizada. Mas, muito provavelmente, teremos que esperar pelo ingresso dos finalitores no seu sétimo estágio de realização espiritual, antes de sabermos realmente.

8. Os Transcendentores

(350.4) 31:8.1 Parte da experiência dos mortais perfeccionados no Paraíso, como finalitores, consiste no esforço para alcançar a compreensão da natureza e da função de mais de mil grupos de supracidadãos transcendentais do Paraíso, seres derivados, e de atributos absonitos. Na sua associação com essas suprapersonalidades, os finalitores ascendentes recebem uma grande ajuda, de guiamento útil, das inúmeras ordens de ministradores transcendentais que são designados para a tarefa de apresentar os finalitores evoluídos aos seus novos irmãos do Paraíso. E essa ordem, a dos Transcendentores, toda ela vive na região ocidental do Paraíso, em uma área imensa que ocupa com exclusividade.
(350.5) 31:8.2 Na exposição sobre os Transcendentores estamos restringidos, não apenas pelas limitações da compreensão humana, mas também pelos termos do mandado que governa as revelações sobre as personalidades do Paraíso. Esses seres não estão, de nenhum modo, ligados à ascensão dos mortais até Havona. A imensa hoste dos Transcendentores do Paraíso nada tem a ver com os assuntos de Havona nem com os dos sete superuniversos, estando eles empenhados apenas na supra-administração dos assuntos do universo-mestre.
(350.6) 31:8.3 Sendo criaturas, vós podeis conceber um Criador, mas dificilmente podeis compreender que exista uma agregação enorme e diversificada de seres inteligentes que não sejam nem Criadores nem criaturas. Esses Transcendentores não criam nenhum ser, e também nunca foram criados. Ao falar da sua origem, com o intuito de evitarmos usar um novo termo — uma designação arbitrária e sem sentido — , parece-nos melhor dizer que os Transcendentores simplesmente derivam-se, ou acontecem ou manifestam-se. O Absoluto da Deidade pode muito bem se haver ocupado da origem deles e pode estar implicado no seu destino, mas esses seres únicos não se encontram agora sob o domínio do Absoluto da Deidade. Estão sujeitos a Deus, o Último, e a sua atual permanência no Paraíso é, sob todos os aspectos, supervisionada e dirigida pela Trindade.
(351.1) 31:8.4 Embora todos os mortais que alcançam o Paraíso confraternizem-se freqüentemente com os Transcendentores, como o fazem com os Cidadãos do Paraíso, o primeiro contato sério de um humano com um Transcendentor ocorre naquela ocasião memorável em que, como membro de um novo grupo de finalitores, o mortal ascendente está no círculo de recepção dos finalitores, enquanto o juramento de eternidade à Trindade é administrado pelo dirigente dos Transcendentores, aquele que preside em nome dos Arquitetos do Universo-Mestre.

9. Os Arquitetos do Universo-Mestre

(351.2) 31:9.1 Os Arquitetos do Universo-Mestre são o corpo governante dos Transcendentores do Paraíso. Esse corpo governante tem 28 011 personalidades, seres absonitos supernos dotados de mentes mestras e magníficos espíritos. O presidente desse corpo magnífico, o Arquiteto Mestre sênior, é o dirigente coordenador de todas as inteligências do Paraíso, abaixo do nível da Deidade.
(351.3) 31:9.2 A décima sexta prescrição do mandado que autoriza estas narrativas diz: “Caso seja considerado prudente, a existência dos Arquitetos do Universo-Mestre e seres interassociados a eles poderá ser revelada, a sua origem, contudo, a sua natureza e destino não poderão ser plenamente revelados”. Todavia, nós podemos informar-vos de que esses Arquitetos Mestres existem em sete níveis absonitos. Esses sete grupos são classificados do modo seguinte:
(351.4) 31:9.3 1. O Nível do Paraíso. Apenas o Arquiteto sênior ou o primeiro que foi manifestado funciona nesse nível absonito mais elevado. Essa personalidade última — nem Criador, nem criatura — foi um evento do alvorecer da eternidade e funciona agora como um coordenador raro do Paraíso e dos seus vinte e um mundos de atividades interligadas.
(351.5) 31:9.4 2. O Nível de Havona. A segunda manifestação dos Arquitetos produziu três mestres planejadores e administradores absonitos, que sempre se consagraram à coordenação das esferas perfeitas, em número de um bilhão, do universo central. A tradição do Paraíso afirma que esses três Arquitetos, sob o conselho do Arquiteto sênior, manifestado em um evento anterior, contribuíram para o planejamento de Havona, mas na realidade de nada sabemos.
(351.6) 31:9.5 3. O Nível dos Superuniversos. O terceiro nível absonito abrange os sete Arquitetos Mestres dos sete superuniversos, que agora, como um grupo, passam um tempo igual em companhia dos Sete Espíritos Mestres no Paraíso e com os Sete Executivos Supremos nos sete mundos especiais do Espírito Infinito. Eles são os supercoordenadores do grande universo.
(351.7) 31:9.6 4. O Nível Espacial Primário. Este grupo tem setenta Arquitetos, e nós supomos que se ocupem com os planos últimos do primeiro universo do espaço exterior, que está sendo agora mobilizado, além das fronteiras dos sete superuniversos existentes atualmente.
(351.8) 31:9.7 5. O Nível Espacial Secundário. Este quinto corpo de Arquitetos tem 490 membros e, novamente, supomos que eles devam ocupar-se com o segundo universo do espaço exterior, onde os nossos físicos já detectaram mobilizações definidas de energia.
(352.1) 31:9.8 6. O Nível Espacial Terciário. Este sexto grupo de Arquitetos Mestres tem 3 430 membros, e nós inferimos que, do mesmo modo, possam estar se ocupando com os planos gigantescos para o terceiro universo do espaço exterior.
(352.2) 31:9.9 7. O Nível Espacial Quaternário. Este, o último e maior dos corpos, consiste em 24 010 Arquitetos Mestres e, se as nossas suposições anteriores estiverem certas, deve relacionar-se ao quarto e último dos universos, sempre crescentes em tamanho, do espaço exterior.
(352.3) 31:9.10 Esses sete grupos de Arquitetos Mestres totalizam 28 011 planejadores do universo. No Paraíso há uma tradição de que, muito remotamente, na eternidade, houve uma tentativa de derivação do Arquiteto Mestre de número 28 012, mas tal ser fracassou em absonitizar-se, experienciando o seqüestro da sua personalidade pelo Absoluto Universal. É possível que a série ascendente dos Arquitetos Mestres haja alcançado o limite de absonitude no Arquiteto de número 28 011 e que a tentativa de número 28 012 haja encontrado o nível matemático da presença do Absoluto. Em outras palavras, no nível de derivação de número 28 012, a qualidade da absonitude já equivalia ao nível do Universal, tendo, pois, atingido a equivalência no nível Absoluto.
(352.4) 31:9.11 Na sua organização funcional, os três Arquitetos supervisores de Havona atuam como assistentes associados do Arquiteto solitário do Paraíso. Os sete Arquitetos dos superuniversos atuam como coordenados dos três supervisores de Havona. Os setenta planejadores dos universos, do nível primário do espaço exterior, atualmente se encontram no serviço de assistentes associados dos sete Arquitetos dos sete superuniversos.
(352.5) 31:9.12 Os Arquitetos do Universo-Mestre têm à sua disposição inúmeros grupos de assistentes e ajudantes, incluindo duas ordens, com imensos números, de organizadores da força: a dos derivados primários e a dos associados transcendentais. Esses Organizadores Mestres de Força não devem ser confundidos com os diretores de potência, que são próprios do grande universo.
(352.6) 31:9.13 Todos os seres criados pela união dos filhos do tempo e da eternidade, como a progênie trinitarizada dos finalitores e dos Cidadãos do Paraíso, tornam-se pupilos dos Arquitetos Mestres. Todavia, de todas as outras criaturas ou entidades reveladas, funcionando nos universos atualmente organizados, apenas os Mensageiros Solitários e os Espíritos Inspirados da Trindade mantêm alguma associação orgânica com os Transcendentores e com os Arquitetos do Universo-Mestre.
(352.7) 31:9.14 Os Arquitetos Mestres contribuem com a sua aprovação técnica nas designações dos Filhos Criadores para as suas obras, no espaço, de organização dos universos locais. Há uma estreita ligação entre os Arquitetos Mestres e os Filhos Criadores do Paraíso; e, ainda que essa relação não seja revelada, vós fostes informados sobre a associação dos Arquitetos com os Criadores Supremos do grande universo, na relação com a primeira Trindade experiencial. Esses dois grupos, junto com o Ser Supremo experiencial e em evolução, constituem a Última Trindade dos valores e dos significados transcendentais do universo-mestre.

10. A Aventura do Último

(352.8) 31:10.1 O Arquiteto Mestre sênior tem a supervisão dos sete Corpos de Finalidade, que são:
(352.9) 31:10.2 1. O Corpo dos Finalitores Mortais.
(352.10) 31:10.3 2. O Corpo dos Finalitores do Paraíso.
(352.11) 31:10.4 3. O Corpo dos Finalitores Trinitarizados.
(353.1) 31:10.5 4. O Corpo dos Finalitores Conjuntamente Trinitarizados.
(353.2) 31:10.6 5. O Corpo dos Finalitores de Havona.
(353.3) 31:10.7 6. O Corpo dos Finalitores Transcendentais.
(353.4) 31:10.8 7. O Corpo dos Filhos Não Revelados do Destino.
(353.5) 31:10.9 Cada um desses corpos de destino tem um dirigente presidindo-o; e esses sete chefes constituem o Supremo Conselho de Destino no Paraíso; e, durante a idade atual do universo, Grandfanda é quem dirige esse corpo supremo, de designações, para os filhos do destino último, no universo.
(353.6) 31:10.10 A reunião desses sete corpos de finalitores significa uma mobilização da realidade dos potenciais, personalidades, mentes, espíritos, absonitos e factualidades experienciais as quais provavelmente transcendem até mesmo às funções do Ser Supremo no universo-mestre futuro. Esses sete corpos de finalitores significam provavelmente a atividade atual da Trindade Última, engajada na incorporação de forças do finito e do absonito na preparação de desenvolvimentos inimagináveis nos universos do espaço exterior. Nada que se assemelhe a essa mobilização ocorreu desde tempos próximos à eternidade, quando, então, a Trindade do Paraíso, de modo semelhante, mobilizou as personalidades existentes do Paraíso e Havona, incumbindo-as da função de administradoras e governantes dos sete superuniversos projetados, do tempo e do espaço. Os sete corpos de finalitores representam a resposta da divindade, no grande universo, às necessidades futuras dos potenciais não desenvolvidos nos universos exteriores de atividades futuro-eternas.
(353.7) 31:10.11 Aventuramo-nos a prognosticar futuros universos exteriores ainda maiores, de mundos habitados; novas esferas povoadas por novas ordens de seres raros e únicos, um universo material sublime na sua ultimidade, uma vasta criação carente apenas de um único detalhe de importância — a presença da experiência finita factual na vida universal da existência ascendente. Esse universo virá à existência sob uma limitação experiencial formidável: será privado da participação na evolução do Supremo Todo-Poderoso. Esses universos exteriores irão todos desfrutar do ministério incomparável e do supercontole superno do Ser Supremo; no entanto, o próprio fato dessa presença ativa do Supremo exclui a participação deles na atualização da Deidade Suprema.
(353.8) 31:10.12 Durante a idade presente do universo, as personalidades em evolução do grande universo padecem de muitas dificuldades, devido à factualização incompleta da soberania de Deus, o Supremo; mas nós estamos todos compartilhando da experiência única da evolução dele. Nós evoluímos nele e ele evolui em nós. Em algum momento do futuro eterno, a evolução da Deidade Suprema tornar-se-á um fato completo na história do universo; e a oportunidade de participar dessa experiência maravilhosa terá ultrapassado o seu momento na atividade cósmica.
(353.9) 31:10.13 Contudo dentre nós aqueles que houverem adquirido tal experiência única, durante a juventude do universo, poderão guardá-la como um tesouro por toda a eternidade futura. E, muitos dentre nós, supomos que administrar esses universos exteriores, por meio de um esforço que compense as deficiências experienciais para aqueles que não houverem participado da evolução, no espaço-tempo, do Ser Supremo, pode ser a missão das reservas gradualmente acumuladas de mortais ascendentes e perfeccionados do Corpo de Finalidade, em associação com os outros seis corpos, os quais, de um modo semelhante, recrutam seres.
(353.10) 31:10.14 Essas deficiências são inevitáveis em todos os níveis da existência no universo. Durante a idade presente do universo, nós, dos níveis mais elevados de existências espirituais, agora descemos para administrar os universos evolucionários e ministrar aos mortais ascendentes, tratando, assim, de compensar as suas deficiências nas realidades da experiência espiritual mais elevada.
(354.1) 31:10.15 Ainda que realmente nada saibamos sobre os planos dos Arquitetos do Universo-Mestre, quanto a essas criações exteriores, estamos certos sobre três coisas:
(354.2) 31:10.16 1. Há, de fato, um sistema vasto e novo, de universos, em organização gradual, nos domínios do espaço exterior. Novas ordens de criações físicas, de círculos enormes ou gigantescos, de universos e mais universos, acumulando-se para além das fronteiras atuais das criações povoadas e organizadas; e que são visíveis já, por meio dos vossos telescópios. Atualmente, essas criações exteriores são totalmente físicas; aparentemente estão desabitadas e parecem estar desprovidas da administração de criaturas.
(354.3) 31:10.17 2. Durante idades e idades, a mobilização, inexplicável e completamente misteriosa, em direção ao Paraíso, por parte dos seres perfeccionados e ascendentes do tempo e do espaço, interassociados a seis outros corpos de finalitores, tem tido continuidade.
(354.4) 31:10.18 3. Concomitantemente com essas transações, a Pessoa Suprema da Deidade está aumentando o seu poder enquanto soberana todo-poderosa das supercriações.
(354.5) 31:10.19 Do modo como encaramos esse desenvolvimento trino, abrangendo criaturas, universos e a Deidade, será que poderíamos ser criticados por anteciparmos que algo novo e não revelado esteja alcançando a sua culminância no universo-mestre? Não é natural que devêssemos associar essa mobilização, de toda uma idade, bem como essa organização de universos físicos, em uma escala até então desconhecida, e também o surgimento da personalidade do Ser Supremo, com esse esquema estupendo, que visa a elevar os mortais do tempo até a perfeição divina, e com a sua mobilização posterior, dentro do Paraíso, até os Corpos de Finalidade — designação e destino estes envolvidos em mistério universal? É uma crença crescente, em toda a Uversa, que os Corpos de Finalidade, ora sendo reunidos, se destinem a um serviço futuro nos universos do espaço exterior; onde já estamos sendo capazes de identificar agrupamentos de, pelo menos, setenta mil agregações de matéria, cada uma delas maior do que qualquer um dos superuniversos atuais.
(354.6) 31:10.20 Os mortais evolucionários nascem nos planetas do espaço, passam pelos mundos moronciais, ascendem aos universos do espírito, atravessam as esferas de Havona, encontram Deus, alcançam o Paraíso e são integrados ao Corpo primário de Finalidade; e ali aguardam pelo próximo compromisso de serviço no universo. Há seis outros corpos de finalidade em formação; e Grandfanda, o primeiro mortal ascendente, como dirigente, no Paraíso, preside a todas as ordens de finalitores. Ao contemplarmos esse espetáculo sublime, todos nós exclamamos: Que destino glorioso, para os filhos do tempo, de origem animal, os filhos materiais do espaço!

(354.7) 31:10.21 [Auspiciado conjuntamente por um Conselheiro Divino e por Um Sem Nome nem Número, autorizados a funcionarem assim pelos Anciães dos Dias de Uversa.]

* * * * *

(354.8) 31:10.22 Estes trinta e um documentos, descrevendo a natureza da Deidade, a realidade do Paraíso, a organização e o funcionamento do universo central e dos superuniversos, as personalidades do grande universo e o destino elevado dos mortais evolucionários, foram formulados e colocados em inglês sob os auspícios de uma alta comissão constituída de vinte e quatro administradores de Orvônton; atuando todos de acordo com um mandado emitido pelos Anciães dos Dias de Uversa, especificando que deveríamos fazer isso em Urântia, 606 de Satânia, em Norlatiadeque de Nébadon, no ano de 1934 d.C. 
http://www.urantia.org/pt/o-livro-de-urantia/documento-31-o-corpo-de-finalidade

O Livro de Urântia Documento 30 As Personalidades do Grande Universo


O Livro de Urântia

Documento 30

As Personalidades do Grande Universo


(330.1) 30:0.1 AS personalidades e outras entidades, além das pessoais, atualmente em função no Paraíso e no grande universo, constituem um número quase ilimitado de seres vivos. Até mesmo o número de ordens e tipos principais deixaria atônita a imaginação humana, sem falar dos incontáveis subtipos e variações. É desejável, contudo, apresentar algo de duas das classificações básicas de seres vivos — uma sugestão sobre a classificação do Paraíso e um resumo do Registro das Personalidades de Uversa.
(330.2) 30:0.2 Não é possível formular classificações abrangentes e inteiramente consistentes das personalidades do grande universo, porque nem todos os grupos foram revelados. Seriam necessários inúmeros documentos a mais para abranger uma continuidade, na revelação, suficiente para classificar todos os grupos de forma sistemática. Muito dificilmente tal expansão de conceitos seria desejável, pois iria privar os mortais pensantes, durante os próximos mil anos, daquele estímulo à reflexão criativa que é proporcionado pelos conceitos revelados assim parcialmente. É melhor que o homem não tenha uma dose excessiva de revelação; já que isso oblitera a imaginação.

1. A Classificação do Paraíso para os Seres Vivos

(330.3) 30:1.1 Os seres vivos, no Paraíso, são classificados segundo a relação inerente e a relação alcançada por eles com as Deidades do Paraíso. Durante as grandes reuniões no universo central e nos superuniversos, aqueles que estão presentes são agrupados, freqüentemente, de acordo com a origem: os de origem trina, ou que alcançaram a Trindade; os de origem dual; e aqueles de uma origem única. Difícil torna-se interpretar, para a mente mortal, a classificação feita no Paraíso dos seres vivos, mas estamos autorizados a apresentar o seguinte:
(330.4) 30:1.2 I. OS SERES DE ORIGEM TRINA. Seres criados por todas as três Deidades do Paraíso, como pessoas, ou como Trindade, junto com o Corpo Trinitarizado; designação esta que se refere a todos os grupos de seres trinitarizados, revelados e não revelados.
(330.5) 30:1.3 A. Os Espíritos Supremos.
(330.6) 30:1.4 1. Os Sete Espíritos Mestres.
(330.7) 30:1.5 2. Os Sete Executivos Supremos.
(330.8) 30:1.6 3. As Sete Ordens de Espíritos Refletivos.
(330.9) 30:1.7 B. Os Filhos Estacionários da Trindade.
(330.10) 30:1.8 1. Os Segredos Trinitarizados da Supremacia.
(330.11) 30:1.9 2. Os Eternos dos Dias.
(330.12) 30:1.10 3. Os Anciães dos Dias.
(330.13) 30:1.11 4. Os Perfeições dos Dias.
(331.1) 30:1.12 5. Os Recentes dos Dias.
(331.2) 30:1.13 6. Os Uniões dos Dias.
(331.3) 30:1.14 7. Os Fiéis dos Dias.
(331.4) 30:1.15 8. Os Perfeccionadores da Sabedoria.
(331.5) 30:1.16 9. Os Conselheiros Divinos.
(331.6) 30:1.17 10. Os Censores Universais.
(331.7) 30:1.18 C. Os Seres de Origem Trinitária e os Seres Trinitarizados.
(331.8) 30:1.19 1. Os Filhos Instrutores da Trindade.
(331.9) 30:1.20 2. Os Espíritos Inspirados da Trindade.
(331.10) 30:1.21 3. Os Nativos de Havona.
(331.11) 30:1.22 4. Os Cidadãos do Paraíso.
(331.12) 30:1.23 5. Os Seres Não Revelados de Origem Trinitária.
(331.13) 30:1.24 6. Os Seres Não Revelados Trinitarizados pelas Deidades.
(331.14) 30:1.25 7. Os Filhos Trinitarizados de Realização.
(331.15) 30:1.26 8. Os Filhos Trinitarizados de Seleção.
(331.16) 30:1.27 9. Os Filhos Trinitarizados de Perfeição.
(331.17) 30:1.28 10. Os Filhos Trinitarizados pelas Criaturas.
(331.18) 30:1.29 II. OS SERES DE ORIGEM DUAL. Aqueles seres originários de duas quaisquer das Deidades do Paraíso, ou criados de outro modo por quaisquer outros dois seres de descendência direta ou indireta das Deidades do Paraíso.
(331.19) 30:1.30 A. As Ordens Descendentes.
(331.20) 30:1.31 1. Os Filhos Criadores.
(331.21) 30:1.32 2. Os Filhos Magisteriais.
(331.22) 30:1.33 3. Os Brilhantes Estrelas Matutinas.
(331.23) 30:1.34 4. Os Pais Melquisedeques.
(331.24) 30:1.35 5. Os Melquisedeques.
(331.25) 30:1.36 6. Os Vorondadeques.
(331.26) 30:1.37 7. Os Lanonandeques.
(331.27) 30:1.38 8. Os Brilhantes Estrelas Vespertinas.
(331.28) 30:1.39 9. Os Arcanjos.
(331.29) 30:1.40 10. Os Portadores da Vida.
(331.30) 30:1.41 11. Os Ajudantes Não Revelados do Universo.
(331.31) 30:1.42 12. Os Filhos Não Revelados de Deus.
(331.32) 30:1.43 B. As Ordens Estacionárias.
(331.33) 30:1.44 1. Os Abandonteiros.
(331.34) 30:1.45 2. Os Susátias.
(331.35) 30:1.46 3. Os Univitátias.
(331.36) 30:1.47 4. Os Espirongas.
(331.37) 30:1.48 5. Os Seres Não Revelados de Origem Dual.
(331.38) 30:1.49 C. As Ordens Ascendentes.
(331.39) 30:1.50 1. Os Mortais Fusionados ao Ajustador.
(331.40) 30:1.51 2. Os Mortais Fusionados ao Filho.
(331.41) 30:1.52 3. Os Mortais Fusionados ao Espírito.
(331.42) 30:1.53 4. Os Intermediários Transladados.
(331.43) 30:1.54 5. Os Ascendentes não Revelados.
(332.1) 30:1.55 III. OS SERES DE UMA ORIGEM ÚNICA. Aqueles que têm a sua origem em uma única das Deidades do Paraíso; ou que foram criados, de outro modo, por qualquer ser de descendência direta ou indireta das Deidades do Paraíso.
(332.2) 30:1.56 A. Os Espíritos Supremos.
(332.3) 30:1.57 1. Os Mensageiros por Gravidade.
(332.4) 30:1.58 2. Os Sete Espíritos dos Circuitos de Havona.
(332.5) 30:1.59 3. Os Auxiliares Duodecátuplos dos Circuitos de Havona.
(332.6) 30:1.60 4. Os Ajudantes Refletivos de Imagens.
(332.7) 30:1.61 5. Os Espíritos Maternos do Universo.
(332.8) 30:1.62 6. Os Espíritos Sétuplos Ajudantes da Mente.
(332.9) 30:1.63 7. Os Seres Não Revelados Originários da Deidade.
(332.10) 30:1.64 B. As Ordens Ascendentes.
(332.11) 30:1.65 1. Os Ajustadores Personalizados.
(332.12) 30:1.66 2. Os Filhos Materiais Ascendentes.
(332.13) 30:1.67 3. Os Serafins Evolucionários.
(332.14) 30:1.68 4. Os Querubins Evolucionários.
(332.15) 30:1.69 5. Os Ascendentes Não Revelados.
(332.16) 30:1.70 C. A Família do Espírito Infinito.
(332.17) 30:1.71 1. Os Mensageiros Solitários.
(332.18) 30:1.72 2. Os Supervisores dos Circuitos do Universo.
(332.19) 30:1.73 3. Os Diretores do Censo.
(332.20) 30:1.74 4. Os Ajudantes Pessoais do Espírito Infinito.
(332.21) 30:1.75 5. Os Inspetores Associados.
(332.22) 30:1.76 6. As Sentinelas Designadas.
(332.23) 30:1.77 7. Os Guias dos Graduados.
(332.24) 30:1.78 8. Os Servidores de Havona.
(332.25) 30:1.79 9. Os Conciliadores Universais.
(332.26) 30:1.80 10. Os Companheiros Moronciais.
(332.27) 30:1.81 11. Os Supernafins.
(332.28) 30:1.82 12. Os Seconafins.
(332.29) 30:1.83 13. Os Tertiafins.
(332.30) 30:1.84 14. Os Omniafins.
(332.31) 30:1.85 15. Os Serafins.
(332.32) 30:1.86 16. Os Querubins e os Sanobins.
(332.33) 30:1.87 17. Os Seres Não Revelados Originários do Espírito.
(332.34) 30:1.88 18. Os Sete Diretores Supremos de Potência.
(332.35) 30:1.89 19. Os Centros Supremos de Potência.
(332.36) 30:1.90 20. Os Mestres Controladores Físicos.
(332.37) 30:1.91 21. Os Supervisores do Poder Moroncial.
(332.38) 30:1.92 IV. OS SERES TRANSCENDENTAIS DERIVADOS. No Paraíso é encontrada uma vasta hoste de seres transcendentais, cuja origem não é ordinariamente desvelada aos universos do tempo e do espaço, antes que eles estejam estabelecidos em luz e vida. Esses Transcendentores não são nem criadores nem criaturas; eles são a progênie dos derivados da divindade, da ultimidade e da eternidade. Esses “derivados” não são finitos nem infinitos — eles são absonitos; e a absonitude não é nem a infinitude nem a absolutez.
(333.1) 30:1.93 Estes não criadores, não-criados, sempre são leais à Trindade do Paraíso e obedientes ao Último. Eles existem em quatro níveis últimos de atividade da personalidade e funcionam, nos sete níveis do absonito, em doze grandes divisões que consistem em mil grupos maiores de operação, cada um contendo sete classes. Esses seres derivados incluem as ordens seguintes:
(333.2) 30:1.94 1. Os Arquitetos do Universo-Mestre.
(333.3) 30:1.95 2. Os Registradores Transcendentais.
(333.4) 30:1.96 3. Os Outros Transcendentores.
(333.5) 30:1.97 4. Os Mestres Derivados Primários Organizadores da Força.
(333.6) 30:1.98 5. Os Mestres Trancendentais Associados Organizadores da Força.
(333.7) 30:1.99 Deus, enquanto suprapessoa, manifesta; Deus, enquanto pessoa, cria; Deus, enquanto pré-pessoa, fragmenta-se; e esse fragmento Ajustador, Dele próprio, faz a alma espiritual evoluir na mente material e mortal, de acordo com a escolha feita em livre-arbítrio pela personalidade que foi outorgada à criatura mortal, pelo ato paterno de Deus, como Pai.
(333.8) 30:1.100 V. AS ENTIDADES FRAGMENTADAS DA DEIDADE. Essa ordem de existência vivente, originando-se do Pai Universal, tem o seu melhor tipo representativo nos Ajustadores do Pensamento, embora essas entidades não sejam de modo algum as únicas fragmentações da realidade pré-pessoal da Primeira Fonte e Centro. As funções dos outros fragmentos, além dos Ajustadores, são múltiplas, mas pouco conhecidas. A fusão com um Ajustador, ou com um outro desses fragmentos, faz da criatura um ser fusionado ao Pai.
(333.9) 30:1.101 As fragmentações do espírito da pré-mente da Terceira Fonte e Centro, ainda que dificilmente comparáveis aos fragmentos do Pai, devem ser aqui registradas. Essas entidades diferem bastante dos Ajustadores; elas não residem, como aquelas, em Espiritíngton, nem, como estas, atravessam os circuitos da gravidade da mente; nem residem nas criaturas mortais durante a sua vida na carne. Elas não são pré-pessoais, no sentido em que os Ajustadores o são, mas tais fragmentos do espírito da pré-mente são outorgados a alguns dos mortais sobreviventes e essa fusão faz deles os mortais fusionados ao Espírito, que são distintos dos mortais fusionados ao Ajustador.
(333.10) 30:1.102 Ainda mais difícil de descrever é o espírito individualizado de um Filho Criador; e a união com ele faz da criatura um mortal fusionado ao Filho. E há ainda outras fragmentações da Deidade.
(333.11) 30:1.103 VI. OS SERES SUPRAPESSOAIS. Há uma vasta hoste de seres outros, além dos pessoais, de origem divina, e que prestam múltiplos serviços ao universo dos universos. Alguns desses seres residem nos mundos do Filho, no Paraíso; outros, como os representantes suprapessoais do Filho Eterno, são encontrados em locais diferentes. A maior parte deles não é mencionada nestas narrativas e seria inteiramente irrelevante tentar descrevê-los para as criaturas pessoais.
(333.12) 30:1.104 VII. AS ORDENS NÃO CLASSIFICADAS NEM REVELADAS. Durante a atual idade do universo, não seria possível colocar todos os seres, os pessoais e os outros, em classificações pertinentes à presente idade do universo; nem foram reveladas todas as categorias nestas narrativas; assim, inúmeras ordens foram omitidas nestas listas. Considerai as seguintes:
(333.13) 30:1.105 O Consumador do Destino do Universo.
(333.14) 30:1.106 Os Vice-Regentes Qualificados do Último.
(334.1) 30:1.107 Os Supervisores Inqualificáveis do Supremo.
(334.2) 30:1.108 As Agências Criativas Não Reveladas dos Anciães dos Dias.
(334.3) 30:1.109 Majeston do Paraíso.
(334.4) 30:1.110 As Ligações Refletivadoras Inominadas de Majeston.
(334.5) 30:1.111 As Ordens Midsonitas dos Universos Locais.
(334.6) 30:1.112 Nenhum significado especial deve ser atribuído a essa lista de ordens agrupadas anteriormente, exceto pelo fato de que nenhuma delas aparece na classificação do Paraíso, do modo como é revelado nestes documentos. Estas são as poucas não classificadas; vós tendes ainda de aprender sobre as muitas não reveladas.
(334.7) 30:1.113 Há os espíritos: entidades espirituais, presenças espirituais, espíritos pessoais, espíritos pré-pessoais, espíritos suprapessoais, existências espirituais, personalidades espirituais — mas nem a linguagem mortal, nem o intelecto mortal são adequados para descrevê-los. No entanto, podemos afirmar que não há personalidades constituídas de “mente pura”; nenhuma entidade tem personalidade, a menos que haja sido dotada com ela por Deus, que é espírito. Qualquer entidade mental que não esteja associada a uma energia espiritual ou física não é uma personalidade. Porém, do mesmo modo, existem personalidades espirituais que têm mente, há personalidades mentais que têm espírito. Majeston e os seus colaboradores são uma ilustração bastante boa de seres dominados pela mente, mas há ilustrações melhores desse tipo de personalidade, desconhecidas para vós. Há, mesmo, ordens inteiras não reveladas de tais personalidades mentais, mas elas estão sempre ligadas ao espírito. Algumas outras criaturas não reveladas são o que poderíamos chamar de personalidades-de-energia-mental-e-física. Os seres desse tipo não são sensíveis à gravidade espiritual, no entanto, são personalidades verdadeiras — estão no circuito do Pai.
(334.8) 30:1.114 Estes documentos nem sequer tentam — nem poderiam — esgotar a história das criaturas vivas, dos criadores, dos derivados, e ainda, dos seres que existem por outros modos, que vivem, adoram e servem aos universos pululantes do tempo e ao universo central da eternidade. Vós, mortais, sois pessoas; e por isso é que podemos descrever para vós os seres que são personalizados, mas como poderia um ser absonitizado ser jamais explanado para vós?

2. O Registro das Personalidades, em Uversa

(334.9) 30:2.1 A família divina dos seres vivos está registrada, em Uversa, sob sete grandes divisões:
(334.10) 30:2.2 1. As Deidades do Paraíso.
(334.11) 30:2.3 2. Os Espíritos Supremos.
(334.12) 30:2.4 3. Os Seres Originários da Trindade.
(334.13) 30:2.5 4. Os Filhos de Deus.
(334.14) 30:2.6 5. As Personalidades do Espírito Infinito.
(334.15) 30:2.7 6. Os Diretores de Potência do Universo.
(334.16) 30:2.8 7. O Corpo de Cidadania Permanente.
(334.17) 30:2.9 Esses grupos de Deidades e criaturas volitivas estão divididos em numerosas classes e subdivisões menores. A apresentação dessa classificação das personalidades do grande universo está, contudo, empenhada principalmente em enunciar aquelas ordens de seres inteligentes reveladas nestas narrativas; a maioria das quais será encontrada na experiência ascendente dos mortais do tempo, na sua escalada progressiva ao Paraíso. As listas seguintes não fazem nenhuma menção às vastas ordens de seres do universo que prosseguem com o seu trabalho totalmente à parte do esquema de ascensão dos mortais.
(335.1) 30:2.10 I. AS DEIDADES DO PARAÍSO.
(335.2) 30:2.11 1. O Pai Universal.
(335.3) 30:2.12 2. O Filho Eterno.
(335.4) 30:2.13 3. O Espírito Infinito.
(335.5) 30:2.14 II. OS ESPÍRITOS SUPREMOS.
(335.6) 30:2.15 1. Os Sete Espíritos Mestres.
(335.7) 30:2.16 2. Os Sete Executivos Supremos.
(335.8) 30:2.17 3. Os Sete Grupos de Espíritos Refletivos.
(335.9) 30:2.18 4. Os Ajudantes Refletivos de Imagens.
(335.10) 30:2.19 5. Os Sete Espíritos dos Circuitos.
(335.11) 30:2.20 6. Os Espíritos Criativos do Universo Local.
(335.12) 30:2.21 7. Os Espíritos Ajudantes da Mente.
(335.13) 30:2.22 III. OS SERES ORIGINÁRIOS DA TRINDADE.
(335.14) 30:2.23 1. Os Segredos Trinitarizados da Supremacia.
(335.15) 30:2.24 2. Os Eternos dos Dias.
(335.16) 30:2.25 3. Os Anciães dos Dias.
(335.17) 30:2.26 4. Os Perfeições dos Dias.
(335.18) 30:2.27 5. Os Recentes dos Dias.
(335.19) 30:2.28 6. Os Uniões dos Dias.
(335.20) 30:2.29 7. Os Fiéis dos Dias.
(335.21) 30:2.30 8. Os Filhos Instrutores da Trindade.
(335.22) 30:2.31 9. Os Perfeccionadores da Sabedoria.
(335.23) 30:2.32 10. Os Conselheiros Divinos.
(335.24) 30:2.33 11. Os Censores Universais.
(335.25) 30:2.34 12. Os Espíritos Inspirados da Trindade.
(335.26) 30:2.35 13. Os Nativos de Havona.
(335.27) 30:2.36 14. Os Cidadãos do Paraíso.
(335.28) 30:2.37 IV. OS FILHOS DE DEUS.
(335.29) 30:2.38 A. Os Filhos Descendentes.
(335.30) 30:2.39 1. Os Filhos Criadores — Os Michaéis.
(335.31) 30:2.40 2. Os Filhos Magisteriais — Os Avonais.
(335.32) 30:2.41 3. Os Filhos Instrutores da Trindade — Os Dainais.
(335.33) 30:2.42 4. Os Filhos Melquisedeques.
(335.34) 30:2.43 5. Os Filhos Vorondadeques.
(335.35) 30:2.44 6. Os Filhos Lanonandeques.
(335.36) 30:2.45 7. Os Portadores da Vida.
(335.37) 30:2.46 B. Os Filhos Ascendentes.
(335.38) 30:2.47 1. Os Mortais Fusionados ao Pai.
(335.39) 30:2.48 2. Os Mortais Fusionados ao Filho.
(335.40) 30:2.49 3. Os Mortais Fusionados ao Espírito.
(335.41) 30:2.50 4. Os Serafins Evolucionários.
(335.42) 30:2.51 5. Os Filhos Materiais Ascendentes.
(335.43) 30:2.52 6. Os Intermediários Transladados.
(335.44) 30:2.53 7. Os Ajustadores Personalizados.
(336.1) 30:2.54 C. Os Filhos Trinitarizados.
(336.2) 30:2.55 1. Os Mensageiros Poderosos.
(336.3) 30:2.56 2. Aqueles Elevados Em Autoridade.
(336.4) 30:2.57 3. Aqueles Sem Nome Nem Número.
(336.5) 30:2.58 4. Os Custódios Trinitarizados.
(336.6) 30:2.59 5. Os Embaixadores Trinitarizados.
(336.7) 30:2.60 6. Os Guardiães Celestes.
(336.8) 30:2.61 7. Os Assistentes dos Filhos Elevados.
(336.9) 30:2.62 8. Os Filhos Trinitarizados pelos Ascendentes.
(336.10) 30:2.63 9. Os Filhos Trinitarizados do Paraíso-Havona.
(336.11) 30:2.64 10. Os Filhos Trinitarizados do Destino.
(336.12) 30:2.65 V. AS PERSONALIDADES DO ESPÍRITO INFINITO.
(336.13) 30:2.66 A. As Personalidades Mais Elevadas do Espírito Infinito.
(336.14) 30:2.67 1. Os Mensageiros Solitários.
(336.15) 30:2.68 2. Os Supervisores dos Circuitos do Universo.
(336.16) 30:2.69 3. Os Diretores do Censo.
(336.17) 30:2.70 4. Os Ajudantes Pessoais do Espírito Infinito.
(336.18) 30:2.71 5. Os Inspetores Associados.
(336.19) 30:2.72 6. As Sentinelas Designadas.
(336.20) 30:2.73 7. Os Guias dos Graduados.
(336.21) 30:2.74 B. As Hostes de Mensageiros do Espaço.
(336.22) 30:2.75 1. Os Servidores de Havona.
(336.23) 30:2.76 2. Os Conciliadores Universais.
(336.24) 30:2.77 3. Os Conselheiros Técnicos.
(336.25) 30:2.78 4. Os Custódios dos Arquivos no Paraíso.
(336.26) 30:2.79 5. Os Registradores Celestes.
(336.27) 30:2.80 6. Os Companheiros Moronciais.
(336.28) 30:2.81 7. Os Companheiros do Paraíso.
(336.29) 30:2.82 C. Os Espíritos Ministradores.
(336.30) 30:2.83 1. Os Supernafins.
(336.31) 30:2.84 2. Os Seconafins.
(336.32) 30:2.85 3. Os Tertiafins.
(336.33) 30:2.86 4. Os Omniafins.
(336.34) 30:2.87 5. Os Serafins.
(336.35) 30:2.88 6. Os Querubins e os Sanobins.
(336.36) 30:2.89 7. Os Intermediários.
(336.37) 30:2.90 VI. OS DIRETORES DE POTÊNCIA DO UNIVERSO.
(336.38) 30:2.91 A. Os Sete Diretores Supremos de Potência.
(336.39) 30:2.92 B. Os Centros Supremos de Potência.
(336.40) 30:2.93 1. Os Centros Supervisores Supremos.
(336.41) 30:2.94 2. Os Centros de Havona.
(336.42) 30:2.95 3. Os Centros dos Superuniversos.
(336.43) 30:2.96 4. Os Centros dos Universos Locais.
(336.44) 30:2.97 5. Os Centros das Constelações.
(336.45) 30:2.98 6. Os Centros dos Sistemas.
(336.46) 30:2.99 7. Os Centros Não Classificados.
(337.1) 30:2.100 C. Os Mestres Controladores Físicos.
(337.2) 30:2.101 1. Os Diretores Associados de Potência.
(337.3) 30:2.102 2. Os Controladores Mecânicos.
(337.4) 30:2.103 3. Os Transformadores de Energia.
(337.5) 30:2.104 4. Os Transmissores de Energia.
(337.6) 30:2.105 5. Os Associadores Primários.
(337.7) 30:2.106 6. Os Dissociadores Secundários.
(337.8) 30:2.107 7. Os Frandalanques e os Cronoldeques.
(337.9) 30:2.108 D. Os Supervisores do Poder Moroncial.
(337.10) 30:2.109 1. Os Reguladores dos Circuitos.
(337.11) 30:2.110 2. Os Coordenadores dos Sistemas.
(337.12) 30:2.111 3. Os Custódios Planetários.
(337.13) 30:2.112 4. Os Controladores Combinados.
(337.14) 30:2.113 5. Os Estabilizadores das Ligações.
(337.15) 30:2.114 6. Os Classificadores Seletivos.
(337.16) 30:2.115 7. Os Registradores Associados.
(337.17) 30:2.116 VII. O CORPO DE CIDADANIA PERMANENTE.
(337.18) 30:2.117 1. Os Intermediários Planetários.
(337.19) 30:2.118 2. Os Filhos Adâmicos dos Sistemas.
(337.20) 30:2.119 3. Os Univitátias das Constelações.
(337.21) 30:2.120 4. Os Susátias do Universo Local.
(337.22) 30:2.121 5. Os Mortais Fusionados ao Espírito dos Universos Locais.
(337.23) 30:2.122 6. Os Abandonteiros dos Superuniversos.
(337.24) 30:2.123 7. Os Mortais Fusionados ao Filho dos Superuniversos.
(337.25) 30:2.124 8. Os Nativos de Havona.
(337.26) 30:2.125 9. Os Nativos das Esferas do Espírito do Paraíso.
(337.27) 30:2.126 10. Os Nativos das Esferas do Pai no Paraíso.
(337.28) 30:2.127 11. Os Cidadãos Criados do Paraíso.
(337.29) 30:2.128 12. Os Cidadãos Mortais do Paraíso Fusionados aos Ajustadores.
(337.30) 30:2.129 Essa é a classificação segundo a função das personalidades dos universos, tais como estão registradas no mundo-sede de Uversa.
(337.31) 30:2.130 OS GRUPOS DE PERSONALIDADES COMPOSTAS. Há, em Uversa, registros de inúmeros outros grupos, de seres inteligentes, seres que estão também intimamente relacionados à organização e à administração do grande universo. Entre tais ordens, estão os três seguintes grupos de personalidades compostas:
(337.32) 30:2.131 A. O Corpo de Finalidade do Paraíso.
(337.33) 30:2.132 1. O Corpo de Finalitores Mortais.
(337.34) 30:2.133 2. O Corpo de Finalitores do Paraíso.
(337.35) 30:2.134 3. O Corpo de Finalitores Trinitarizados.
(337.36) 30:2.135 4. O Corpo de Finalitores Trinitarizados Conjuntos.
(337.37) 30:2.136 5. O Corpo de Finalitores de Havona.
(337.38) 30:2.137 6. O Corpo de Finalitores Transcendentais.
(337.39) 30:2.138 7. O Corpo dos Filhos Não Revelados do Destino.
(337.40) 30:2.139 O Corpo de Finalidade dos Mortais é tratado no próximo documento, que é o final desta série.
(338.1) 30:2.140 B. Os Ajudantes do Universo.
(338.2) 30:2.141 1. Os Brilhantes Estrelas Matutinas.
(338.3) 30:2.142 2. Os Brilhantes Estrelas Vespertinas.
(338.4) 30:2.143 3. Os Arcanjos.
(338.5) 30:2.144 4. Os Assistentes Mais Elevados.
(338.6) 30:2.145 5. Os Altos Comissários.
(338.7) 30:2.146 6. Os Supervisores Celestes.
(338.8) 30:2.147 7. Os Educadores dos Mundos das Mansões.
(338.9) 30:2.148 Em todos os mundos sedes-centrais, tanto dos universos locais quanto dos superuniversos, são tomadas as providências em favor desses seres que estão engajados em missões específicas para os Filhos Criadores, os governantes do universo local. Nós damos as boas-vindas a esses Ajudantes do Universo em Uversa, mas não temos nenhuma jurisdição sobre eles. Esses emissários prosseguem no seu trabalho e fazem as suas observações sob a autoridade dos Filhos Criadores. As suas atividades são descritas de um modo mais completo nas narrativas referentes ao vosso universo local.
(338.10) 30:2.149 C. As Sete Colônias de Cortesia.
(338.11) 30:2.150 1. Os Estudantes das Estrelas.
(338.12) 30:2.151 2. Os Artesãos Celestes.
(338.13) 30:2.152 3. Os Diretores de Retrospecção.
(338.14) 30:2.153 4. Os Instrutores das Escolas de Extensão.
(338.15) 30:2.154 5. Os Vários Corpos de Reserva.
(338.16) 30:2.155 6. Os Estudantes Visitantes.
(338.17) 30:2.156 7. Os Peregrinos Ascendentes.
(338.18) 30:2.157 Esses sete grupos de seres serão encontrados, assim organizados e governados, em todos os mundos sedes-centrais, desde os sistemas locais até as capitais dos superuniversos, particularmente nessas últimas. As capitais dos sete super- universos são os locais de reunião para quase todas as classes e ordens de seres inteligentes. Nessas capitais locais, as criaturas de vontade, de todas as fases da existência, podem ser observadas e estudadas, à exceção de numerosos grupos de havonianos do Paraíso.

3. As Colônias de Cortesia

(338.19) 30:3.1 As sete colônias de cortesia permanecem por um tempo maior ou menor nas esferas arquitetônicas, enquanto se ocupam em completar as suas missões e em cumprir as funções das suas designações especiais. O seu trabalho pode ser descrito como se segue:
(338.20) 30:3.2 1. Os Estudantes de Astronomia, os astrônomos celestes, escolhem trabalhar em esferas como Uversa, porque tais mundos especialmente construídos são favoráveis de um modo inusitado às suas observações e cálculos. Uversa está favoravelmente situada para o trabalho dessa colônia, não apenas por causa da sua localização central, mas também porque não há sóis gigantes, vivos ou mortos, próximos a ponto de perturbar as correntes de energia. Esses estudantes não estão de modo algum conectados, organicamente, aos assuntos do superuniverso; eles são meramente hóspedes.
(338.21) 30:3.3 A colônia astronômica de Uversa tem indivíduos de muitos reinos próximos, do universo central, e até mesmo de Norlatiadeque. Qualquer ser em qualquer mundo, de qualquer sistema e de qualquer universo, pode tornar-se um estudante das estrelas, pode aspirar a juntar-se a algum corpo de astrônomos celestes. Os únicos pré-requisitos são: continuar a viver e ter um conhecimento suficiente dos mundos do espaço, especialmente das suas leis físicas de evolução e de controle. Aos estudantes das estrelas não se faz necessário que sirvam eternamente nesse corpo, mas ninguém que seja admitido nesse grupo pode retirar-se antes de um milênio do tempo de Uversa.
(339.1) 30:3.4 A colônia de observadores das estrelas, de Uversa, conta atualmente com mais de um milhão de seres. Esses astrônomos vêm e vão, embora alguns permaneçam por períodos relativamente longos. Eles prosseguem no seu trabalho com a ajuda de uma profusão de instrumentos mecânicos e de aparelhos físicos; eles são também assistidos, de um modo amplo, pelos Mensageiros Solitários e outros exploradores espirituais. Esses astrônomos celestes fazem uso constante dos transformadores e transmissores vivos de energia, bem como das personalidades refletivas, no seu trabalho de estudo das estrelas e de pesquisa do espaço. Eles estudam todas as formas e fases do material do espaço e as manifestações da energia, estando interessados na função da força tanto quanto nos fenômenos estelares; nada em todo o espaço escapa do seu escrutínio.
(339.2) 30:3.5 Colônias semelhantes de astrônomos podem ser encontradas nos mundos-sede dos setores do superuniverso, bem como nas capitais arquitetônicas dos universos locais e suas subdivisões administrativas. Exceto no Paraíso, o conhecimento não é inerente; a compreensão do universo físico depende, em larga medida, da observação e da pesquisa.
(339.3) 30:3.6 2. Os Artesãos Celestes servem em todos os sete superuniversos. Os mortais ascendentes têm seu contato inicial com esses grupos durante a carreira moroncial do universo local, e ao estudarmos esta última é que os artesãos serão analisados de um modo mais abrangente.
(339.4) 30:3.7 3. Os Diretores de Retrospecção são os promotores do relaxamento e do humor — a retrospecção das memórias do passado. Eles prestam um grande serviço na operação prática do esquema ascendente da progressão dos mortais, especialmente durante as fases iniciais da transição moroncial e da experiência espiritual. A história deles pertence à narrativa da carreira mortal, no universo local.
(339.5) 30:3.8 4. Os Instrutores das Escolas de Extensão. O mundo residencial seguinte, mais elevado, na carreira ascendente, sempre mantém um forte corpo de instrutores no mundo imediatamente abaixo, uma espécie de escola preparatória para os residentes em progressão daquela esfera; essa é uma fase, do esquema ascendente, para o avanço dos peregrinos do tempo. Essas escolas e os seus métodos de instrução e exames são totalmente diferentes de qualquer coisa que vós tentais fazer em Urântia.
(339.6) 30:3.9 Todo o plano ascendente de progressão dos mortais é caracterizado pela prática de comunicar a outros seres novas verdades e experiências, tão logo adquiridas. Vós fazeis vosso caminho pela longa escola da realização, no Paraíso, servindo como mestres aos alunos que estão imediatamente atrás de vós na escala da progressão.
(339.7) 30:3.10 5. Os Vários Corpos de Reserva. Vastas reservas de seres estão mobilizadas em Uversa, não sob a nossa supervisão imediata, como a colônia dos corpos de reservas. Há setenta divisões primárias dessa colônia em Uversa, e faz parte de uma educação liberal ampliadora de horizontes permitir que se passe uma temporada com essas personalidades extraordinárias. Reservas gerais semelhantes são mantidas em Sálvington e outras capitais do universo; elas são despachadas para o serviço ativo, sob a requisição dos seus respectivos diretores de grupo.
(339.8) 30:3.11 6. Os Estudantes Visitantes. Vindos de todo o universo, em uma corrente contínua, os visitantes celestes fluem para todos os vários mundos-sede. Como indivíduos e como classe, esses vários tipos de seres acorrem a nós como observadores e alunos de intercâmbio e estudantes ajudantes. Em Uversa, no presente, há mais de um bilhão de personalidades nessa colônia de cortesia. Alguns desses visitantes podem demorar um dia, outros podem permanecer um ano, tudo dependendo da natureza das suas missões. Essa colônia contém quase todas as classes de seres do universo, exceto as personalidades Criadoras e os mortais moronciais.
(340.1) 30:3.12 Os mortais moronciais são estudantes visitantes apenas dentro dos confins do universo local da sua origem. Eles só podem fazer visitas, em função super- universal, depois de haverem alcançado o status de seres espirituais. Mais da metade da nossa colônia de visitantes consiste em “passagens provisórias” de seres a caminho de algum outro local, os quais param para visitar a capital de Orvônton. Essas personalidades podem estar cumprindo um compromisso no universo, ou podem estar desfrutando de um período de lazer — de liberdade de compromissos. O privilégio da viagem intra-universo e da observação é uma parte da carreira de todos os seres em ascensão. O desejo humano de viajar e de observar novos povos e mundos será plenamente gratificado durante a longa e movimentada escalada ao Paraíso, passando pelo universo local, pelo superuniverso e pelo universo central.
(340.2) 30:3.13 7. Os Peregrinos Ascendentes. À medida que os peregrinos ascendentes são designados para os vários serviços ligados à sua progressão até o Paraíso, eles ficam domiciliados, como colônia de cortesia, nas várias esferas-sede centrais. Enquanto funcionam aqui e ali, em um superuniverso, tais grupos são amplamente autogovernados. Eles são uma colônia sempre em mudança, que abrange todas as ordens de mortais evolucionários e os seus aliados ascendentes.

4. Os Mortais Ascendentes

(340.3) 30:4.1 Os sobreviventes mortais do tempo e do espaço são denominados peregrinos ascendentes, quando se tornam acreditados para a ascensão progressiva ao Paraíso. E essas criaturas evolucionárias ocupam, nas nossas narrativas, um lugar tão importante que aqui desejamos apresentar uma sinopse dos sete estágios seguintes da carreira ascendente no universo:
(340.4) 30:4.2 1. Mortais Planetários.
(340.5) 30:4.3 2. Sobreviventes Adormecidos.
(340.6) 30:4.4 3. Estudantes dos Mundos das Mansões.
(340.7) 30:4.5 4. Progressores Moronciais.
(340.8) 30:4.6 5. Pupilos do Superuniverso.
(340.9) 30:4.7 6. Peregrinos de Havona.
(340.10) 30:4.8 7. Os que Chegam ao Paraíso.
(340.11) 30:4.9 A narrativa seguinte apresenta a carreira de um mortal residido por um Ajustador no universo. Os mortais fusionados ao Filho e ao Espírito compartilham de partes dessa carreira; mas escolhemos contar a história que é a do mortal fusionado ao Ajustador, pois é este destino o que se antecipa para todas as raças humanas de Urântia.
(340.12) 30:4.10 1. Mortais Planetários. Os mortais são todos seres evolucionários, de origem animal, com potencial ascendente. Pela sua origem, natureza e destino, esses vários grupos e tipos de seres humanos não são totalmente diferentes dos povos de Urântia. As raças humanas, de todos os mundos, recebem a mesma ministração dos Filhos de Deus e gozam da presença dos espíritos ministradores do tempo. Depois da morte natural, todos os tipos de ascendentes confraternizam-se como uma única família moroncial nos mundos das mansões.
(341.1) 30:4.11 2. Sobreviventes Adormecidos. Todos os mortais com status de sobreviventes, sob a custódia dos guardiães pessoais do destino, passam pelos portais da morte natural e, no terceiro período, personalizam-se nos mundos das mansões. Os seres acreditados que, por qualquer razão, não foram capazes de alcançar o nível de mestria sobre a inteligência e o dom da espiritualidade, que lhes daria o direito a ter guardiães pessoais, não podem, assim, imediata e diretamente, tomar o rumo dos mundos das mansões. Essas almas sobreviventes devem descansar, em sono inconsciente, até o dia do julgamento de uma nova época, de uma nova dispensação, esperando pela vinda do Filho de Deus, que chame as listas da idade e que julgue o reino, e essa é a prática geral em todo o Nébadon. Foi dito de Cristo Michael que, quando ele ascendeu às alturas, depois da conclusão do seu trabalho na Terra: “Ele retirou uma grande multidão do cativeiro”. E esses cativos eram os sobreviventes adormecidos, desde os dias de Adão até os dias da ressurreição do Mestre em Urântia.
(341.2) 30:4.12 O passar do tempo não tem a menor importância para os mortais adormecidos; eles são totalmente inconscientes e estão esquecidos da duração do seu repouso. Quando têm a sua personalidade reconstituída, no fim de uma idade, aqueles que houverem dormido cinco mil anos não reagem de um modo diferente do daqueles que descansaram cinco dias. À parte o atraso do tempo, esses sobreviventes passam ao regime de ascensão de um modo idêntico ao daqueles que evitam o sono, mais longo ou menos longo, da morte.
(341.3) 30:4.13 Essas classes dispensacionais, de peregrinos do mundo, são utilizadas para atividades moronciais grupais no trabalho dos universos locais. Há uma grande vantagem na mobilização de grupos tão enormes; e assim, pois, eles são mantidos juntos por longos períodos de serviço efetivo.
(341.4) 30:4.14 3. Estudantes dos Mundos das Mansões. Todos os mortais sobreviventes que despertam nos mundos das mansões pertencem a essa classe.
(341.5) 30:4.15 O corpo físico, de carne mortal, não é uma parte da reconstituição dos sobreviventes adormecidos; o corpo físico voltou ao pó. O serafim designado auspicia o novo corpo, a forma moroncial, que é o novo veículo de vida para a alma imortal e para a residência do Ajustador que retorna. O Ajustador é o custódio da transcrição espiritual da mente do sobrevivente adormecido. O serafim designado é o guardião da identidade sobrevivente — a alma imortal — até o ponto em que ela evoluiu. E quando estes dois, o Ajustador e o serafim, reúnem as partes da personalidade confiadas a eles, o novo indivíduo é a ressurreição da antiga personalidade, a sobrevivência da identidade moroncial, em evolução, da alma. Essa reassociação da alma e do Ajustador, muito apropriadamente chamada de ressurreição, é uma reconstituição dos fatores da personalidade; mas mesmo isso não explica inteiramente o reaparecimento da personalidade sobrevivente. Embora provavelmente nunca ireis entender o fato dessa transação tão inexplicável, em algum momento, vós ireis conhecer experiencialmente a verdade dela, se vós não rejeitardes o plano de sobrevivência para os mortais.
(341.6) 30:4.16 O plano de retenção inicial dos mortais nos sete mundos de aperfeiçoamento progressivo é quase universal em Orvônton. Em cada sistema local, de aproximadamente mil planetas habitados, existem os sete mundos das mansões, em geral satélites ou subsatélites da capital do sistema. São os mundos que recebem a maioria dos mortais ascendentes.
(341.7) 30:4.17 Algumas vezes, todos os mundos de ensino, de residência dos mortais, são chamados de “mansões” do universo, e foi a essas esferas que Jesus aludiu quando disse: “Na casa do meu Pai há muitas moradas”. A partir daí, dentro de um dado grupo de esferas semelhantes aos mundos das mansões, os ascendentes progredirão individualmente, de uma esfera a outra, e de uma fase da vida a outra, mas sempre eles avançarão, de um estágio de estudo, no universo, ao próximo, em agrupamentos ou classes.
(342.1) 30:4.18 4. Progressores Moronciais. Durante a sua elevação, desde os mundos das mansões até as esferas do sistema, da constelação e do universo, os mortais são classificados como progressores moronciais; eles estão passando pelas esferas de transição, da ascensão dos mortais. À medida que os mortais ascendentes progridem dos mundos moronciais inferiores aos mais elevados, eles servem em compromissos incontáveis, em conjunto com os seus instrutores e em companhia dos seus irmãos mais experientes e mais avançados.
(342.2) 30:4.19 A progressão moroncial constitui parte do avanço contínuo da forma do intelecto, do espírito e da personalidade. Os sobreviventes são ainda seres com essa natureza tríplice. Durante toda a experiência moroncial, eles permanecem como pupilos do universo local. O regime do superuniverso não funciona antes que se inicie a carreira do espírito.
(342.3) 30:4.20 Os mortais adquirem uma identidade espiritual real um pouco antes de deixarem a sede-central do universo local e irem para os mundos de recepção dos setores menores do superuniverso. Passar do estado moroncial final para o primeiro, ou o mais baixo, status do espírito, não é senão uma transição ligeira. A mente, a personalidade e o caráter permanecem imutáveis durante esse avanço; apenas a forma passa por uma modificação. Mas a forma do espírito é tão real quanto o corpo moroncial, e é igualmente discernível.
(342.4) 30:4.21 Antes de partirem dos seus universos locais de nascimento, para os mundos de recepção do superuniverso, os mortais do tempo recebem uma confirmação espiritual do Filho Criador e do Espírito Materno do universo local. Desse ponto em diante, o status de mortal ascendente está para sempre estabelecido. Não se conhece nenhum caso de desvio dos pupilos do superuniverso. Os serafins ascendentes também avançam, no seu status angélico, no momento em que partem dos universos locais.
(342.5) 30:4.22 5. Pupilos do Superuniverso. Todos os ascendentes que chegam aos mundos de aperfeiçoamento dos superuniversos tornam-se pupilos dos Anciães dos Dias; eles passaram pela vida moroncial do universo local e agora são acreditados como espíritos. Como espíritos jovens, eles começam a ascensão dentro do sistema de educação e de cultura do superuniverso, que se estende das esferas de recepção dos seus setores menores, passando pelos mundos de estudo dos dez setores maiores e daí para as esferas culturais mais elevadas, nas sedes-centrais dos superuniversos.
(342.6) 30:4.23 Há três ordens de espíritos estudantes, segundo a sua permanência nos mundos de progressão espiritual: aqueles dos setores menores, os dos setores maiores e os das sedes-centrais dos superuniversos. Do mesmo modo que os ascendentes moronciais estudaram e trabalharam nos mundos do universo local, os espíritos ascendentes continuam obtendo a mestria de novos mundos, enquanto praticam, distribuindo a outros, tudo aquilo que absorveram nas fontes experienciais da sabedoria. Todavia, ir à escola como um ser espiritual, na carreira do super- universo, é muito diferente de qualquer coisa que jamais haja ocorrido, até mesmo nos domínios da imaginação da mente material do homem.
(342.7) 30:4.24 Antes de deixar o superuniverso para seguir até Havona, esses espíritos ascendentes recebem a mesma instrução completa, sobre a administração do superuniverso, que lhes foi dada durante a sua experiência moroncial, sobre a supervisão do universo local. Antes que esses mortais, já espiritualizados, alcancem Havona, o seu principal estudo, mas não a sua ocupação exclusiva, é o da mestria da administração do universo local e do superuniverso. A razão para toda essa experiência não se mostra ainda totalmente; porém, tal aperfeiçoamento é sábio e necessário, sem dúvida, tendo em vista o seu possível destino futuro, como membros do Corpo de Finalidade.
(342.8) 30:4.25 O regime do superuniverso não é o mesmo para todos os mortais ascendentes. Eles recebem a mesma educação geral, mas grupos e classes especiais passam por cursos especiais de instrução e são submetidos a cursos de aperfeiçoamento específico.
(343.1) 30:4.26 6. Peregrinos de Havona. Quando o desenvolvimento do espírito está completo, ainda que não esteja repleto, o mortal sobrevivente prepara-se para o longo vôo até Havona, o ancoradouro dos espíritos evolucionários. Na Terra vós fostes criaturas de carne e sangue; ao passardes pelo universo local, fostes seres moronciais; ao cruzardes o superuniverso, fostes espíritos em evolução; com a vossa chegada aos mundos de recepção de Havona, a vossa educação espiritual na realidade começa a sério; e o vosso surgimento final no Paraíso será como espíritos perfeccionados.
(343.2) 30:4.27 A vossa jornada, da sede-central do superuniverso para as esferas de recepção de Havona, vós sempre a fazeis a sós. De agora em diante, não mais vos serão ministradas instruções em classes ou grupos. Vós terminastes o vosso aperfeiçoamento técnico e administrativo dos mundos evolucionários do tempo e do espaço. Agora começa a vossa educação pessoal, a vossa educação espiritual individual. Do princípio ao fim, através de toda Havona, a instrução é pessoal e tem uma natureza tríplice: intelectual, espiritual e experiencial.
(343.3) 30:4.28 O primeiro ato da vossa carreira em Havona será reconhecer e agradecer, ao vosso seconafim de transporte, pela viagem longa e segura. Em seguida, sereis apresentados àqueles seres que irão promover as vossas primeiras atividades em Havona. Depois vós ireis registrar a vossa chegada e preparar a vossa mensagem de agradecimento e de adoração, que será despachada para o Filho Criador do vosso universo local, o Pai do universo que tornou possível a vossa carreira de filiação. Com isso, ficam concluídas as formalidades da chegada a Havona; e vos será concedido um longo período de lazer para a observação livre, e isso vos dá uma oportunidade para que procureis os vossos amigos, companheiros e colaboradores da vossa longa experiência de ascensão. Vós podeis também consultar as transmissões, para vos certificardes sobre quais, dentre os vossos companheiros peregrinos, já partiram para Havona, desde a época em que deixastes Uversa.
(343.4) 30:4.29 A ocasião da vossa chegada aos mundos de recepção de Havona será devidamente transmitida à sede-central do vosso universo local e pessoalmente comunicada ao vosso guardião seráfico, onde quer que esse serafim possa estar.
(343.5) 30:4.30 Os mortais ascendentes foram minuciosamente instruídos sobre os assuntos dos mundos evolucionários do espaço; agora, eles começam o seu longo e proveitoso contato com as esferas criadas na perfeição. Que preparação para um trabalho futuro é proporcionada por essa experiência combinada, única e extraordinária! Mas nada posso eu dizer-vos sobre Havona; vós tereis de ver esses mundos para apreciar a sua glória e compreender tal grandeza.
(343.6) 30:4.31 7. Os que Chegam ao Paraíso. Ao chegardes ao Paraíso com status residencial, vós começais o curso progressivo sobre a divindade e a absonitude. A vossa residência no Paraíso significa que vós encontrastes Deus, e que devereis ser incorporados ao Corpo Mortal de Finalidade. De todas as criaturas do grande universo, apenas aquelas que se fusionaram ao Pai são incorporadas ao Corpo Mortal de Finalidade. Apenas tais indivíduos fazem o juramento dos finalitores. Outros seres de Perfeição do Paraíso, ou que hajam alcançado o Paraíso, podem estar temporariamente ligados a esse corpo de finalidade, mas não são de designação eterna para a missão desconhecida e irrevelada dessa hoste acumuladora de veteranos evolucionários e perfeccionados do tempo e do espaço.
(343.7) 30:4.32 É concedido um período de liberdade, para os que chegam ao Paraíso, depois do qual eles começam as suas associações com os sete grupos de supernafins primários. Eles são designados como graduados do Paraíso ao concluírem o seu curso com os condutores da adoração, e então, como finalitores, passam a ser designados para o serviço de observação e cooperação, nos confins da vasta criação. Contudo, parece ainda não haver um emprego específico ou estabelecido para o Corpo Mortal de Finalitores, embora eles sirvam, em muitas funções, nos mundos estabelecidos em luz e vida.
(344.1) 30:4.33 Ainda que não houvesse nenhum destino futuro não revelado, para o Corpo Mortal de Finalidade, a designação presente desses seres ascendentes já seria adequada e gloriosa. O destino atual deles justifica plenamente o plano universal de ascensão evolucionária. Mas as idades futuras da evolução das esferas do espaço exterior, sem dúvida, passarão a elaborar ainda mais, e, mais completa e divinamente, iluminarão a sabedoria e o amor-bondade dos Deuses, para a execução do seu plano divino de sobrevivência humana e ascensão dos mortais.
(344.2) 30:4.34 Esta narrativa, juntamente com o que vos tem sido revelado e com o que podeis aprender com as instruções do vosso próprio mundo, representa, em linhas gerais, a carreira de um mortal ascendente. A história varia consideravelmente nos diferentes superuniversos, mas esta exposição proporciona uma visão do plano comum de progressão dos mortais, do modo como se tornou operativo no universo local de Nébadon e no sétimo segmento do grande universo, o superuniverso de Orvônton.

(344.3) 30:4.35 [Auspiciado por um Mensageiro Poderoso de Uversa.]
http://www.urantia.org/pt/o-livro-de-urantia/documento-30-personalidades-do-grande-universo